De calma e estranha beleza.
Verdades agindo sem nexo,
Com elevada pureza.
Alma passeia complexa,
No espaço quase infinito.
A vida está anexa
Ao universo indescrito.
Calor do sol chega e fere,
Em tamanha escala,
Todo o ser que adere
E denso fluído exala.
Atividade caótica,
Complexa e infinita.
Fugindo da nossa óptica,
Perpassando toda a vida.
Detalhes sempre evitados,
Num cotidiano raso.
Sentimentos acelerados
E infelizes nesse caso.
Na boca causadora da morte,
Nos olhos causadores da luz.
Que todo esse infinito aporte,
Ao centro de uma simples cruz.
Areia de cristais envelhecidos,
Água causadora de tantas vidas.
Nos corpos são tão bem acrescidos,
De complexidades pré-existidas.
Absorvendo a latência do sol
E do cosmos estranho e sem fim.
Linha do tempo em caracol,
Acumulando destinos em mim!
(Luis Valério Prandel)
Muito bom o poema! Gostei muito da última frase, pois finaliza o texto de forma bem marcante "Acumulando destinos em mim!".
ResponderExcluirObrigado!!!
ResponderExcluirInfinito meu,que em mim nao comeca,nao sei aonde termina,por mais que a alma passeie,sinto os acumulos do destino. Lindo o poema!
ResponderExcluirObrigado Ana Mello :)
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