1) O efeito da toxina varia muito de pessoa para pessoa - as vítimas mais resistentes podem ter apenas vômitos ou outras reações menos pesadas; as mais fracas podem morrer.
2) A quantidade de veneno capaz de causar problemas ao ser humano muda de planta para planta.
3) Existem várias formas de contágio: comendo a planta, tendo contato pela pele e até cheirando o perfume que ela exala.
Em uma reportagem da revista Mundo Estranho foi montada uma lista com cinco espécies super letais, encontradas em várias partes do mundo e também aqui no Brasil:
1. COMIGO-NINGUÉM-PODE (Dieffenbachia picta Schott)
POR QUE É TÓXICA: porque o caule e as folhas têm cristais de oxalato de cálcio, substância que provoca inflamações no corpo
EFEITOS: quando mastigada, a planta fere as mucosas da boca, faringe e cordas vocais. A inflamação causa inchaços que impedem a passagem do ar e podem levar à asfixia
2. JEQUIRITI (Abrus precatorius L.)
POR QUE É TÓXICA: porque tem sementes vermelhas com uma substância chamada abrina, que mata quando mastigada
EFEITOS: a abrina provoca a aglutinação das células vermelhas do sangue, formando coágulos e impedindo a circulação corpórea
3. PINHÃO-DE-PURGA (Jatropha curcas L.)
POR QUE É TÓXICA: porque contém ricina nas sementes
EFEITOS: causa aglutinação das hemáceas e dificuldade de circulação do sangue. A ingestão de quatro ou mais sementes de pinhão-de-purga pode causar a morte
4. MAMONA (Ricinus communis L.)
POR QUE É TÓXICA: porque a semente tem ricina, uma toxina letal quando ingerida
EFEITOS: assim como a abrina, a ricina causa coágulos sanguíneos. Há casos de morte de crianças que ingeriram uma única semente, e de adultos que comeram duas delas. Em casos menos graves, a toxina ocasiona queimação na garganta, vômitos intensos, taquicardia e diarréia
5. MANDIOCA-BRAVA (Manihot utilissima Pohl)

EFEITOS: nas intoxicações mais pesadas, a linamarina causa asfixia e convulsões, que se não forem tratadas podem ser fatais
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Fonte:
Revista Mundo Estranho, Suzana Paquete
Plantas Venenosas e Animais Peçonhentos, de Samuel Schvartsman
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