Frase do dia

31/12/2010

[Poema] Céu do pensamento


Diante daquele céu do pensamento,
Há uma alma reluzente no olhar.
Que perpassa todo humano sentimento
E sobre o nosso ser vem salutar.

Trazendo as dádivas que são luzentes,
Preenchendo vazios no coração
E vem surgindo igual chamas ardentes
Excluindo toda a mágoa e solidão.

E na espera ansiosa de um sonho,
Bem desejado a se realizar.
Pois indo contra a aquele mal que é medonho,
Buscando a força para se lutar!


(Luis Valério Prandel)

28/12/2010

[...] Pseudo-realidade materialista

Quando fujo do mundo das ideias entro em contato com o mundo material, noto que a vida corpórea é amplamente ilusória, formada de felicidades finitas. A felicidade que perdura é aquela que está no pensamento, nos sonhos e sentimentos que não é afetada pelas ações do mundo.

Há medida que o nosso pensamento turva, mergulhamos na realidade, que na verdade é chamada erroneamente de realidade. Como podemos ter a certeza de que a realidade está no mundo que estamos inseridos? Por que não sabemos explicar a morte e o nascimento?

Ao meu ver, esta "realidade materialista" (pseudo-realidade) é ilusória e passageira que vai matando aos poucos nossa mente a medida que o corpo vai sendo afetado. No mundo das ideias a felicidade dura para sempre quando não é destruída pela falsa realidade material, os sonhos existem e trazem felicidade quando não se colapsam a pseudo-realizade.

Melhor sentimos a presença de Deus em nossos pensamentos (dizemos que é em nosso coração por acreditarmos que este sentimento é corpóreo e está relacionado com o nosso sistema circulatório), pois olhamos para este mundo sádico e o vemos apenas como algo provisório no qual passamos por ele e almejamos uma outra vida completamente não materialista de eterna felicidade. É isto que a maioria das religiões afirmam.

Os atos de bondade partem dos pensamentos, dos sonhos, da fé e estes sim trazem felicidade. Infelizmente estes atos saem do mundo superior das ideias e são inseridos no mundo material. Em consequência disso, estes atos na maioria das vezes são corroídos pela pseudo-realidade e podem extinguir-se por completo no mundo real das ideias.

A maioria dos seres humanos se esqueceram da razão e entregaram suas almas para a pseudo-realidade materialista na qual os bons sentimentos e sonhos são aniquilados por uma sórdida ilusão.

(Luis Valério Prandel)

26/12/2010

[Fé] Palácio Para Deus

"...Para construir um Palácio para Deus

É preciso amar sem limites, adorar


Adorar com atitudes,


Adorar com consciência,


Adorar é uma virtude,


Adorar é a minha essência..."


Ludmila Ferber



16/12/2010

[Fé] Salmo 4 (Oração da noite)

- Em vós, Senhor, está nossa alegria e felicidade!

Deus, que é justo, respondeu meu clamor. Quando estava angustiado ele me confortou, teve pena de mim e escutou minha oração livrando-me do perigo.

(...) Sabei que Deus foi bom demais para comigo; quando o invoquei, ele atendeu a minha prece.


(...) À noite, em vossos leitos, silenciai o coração e meditai! Oferecei com sinceridade vossos sacrifícios e, confiantes, esperai no Senhor. Muitos perguntam por aí: "Quem poderá nos dar a felicidade!?". Por isso, eu rezo: "Senhor, fazei brilhar sobre nós a vossa face (...)

Quando me deito, logo adormeço tranquilo, pois sei que a paz do meu repouso é um presente de Deus.


27/11/2010

[Música] Mosaico Abstrato

Todo sonho é feito de estilhaços
Do que o olho crê
Que a imagem
Faz no espaço,
E o tempo encontra
No ar que passa
Invisível
,
Peso e cor

Todo encontro é o jeito do acaso
Achar no sonho
Uma miragem
Onde o oásis
Água inventa
O mar do nada é
Impossível
Erro e dor
E o que estava longe está aqui
dentro e tão perto
De um jeito tão certo que só cabe mesmo em mim
Beijo e abraço
No tempo que passa
Lento e à jato

No gesto que toca
A gente na almaNo modo, dois jeitos
Mas diferentes
É que somos
Iguais

Livros lidos
Discos preferidos
Filmes vistos
Sempre
Um
Sinal

Indo e vindo
vivo ouvindo
O instinto
Mesmo quando
Eu não entendo nada
Eu não entendo nada
E eu não entendo nada
Só o que diz
O lábio no beijo
No sopro
A paixão
Nando Reis

18/11/2010

[Física] Átomos de antimatéria são capturados pela primeira vez

Uma equipe internacional de cientistas conseguiu pela primeira capturar átomos de antihidrogênio - a antimatéria equivalente ao átomo de hidrogênio. "Esta é uma realização fenomenal. Ela vai nos permitir fazer experimentos que resultarão em alterações dramáticas na visão atual da física fundamental ou na confirmação daquilo que nós já damos por certo," afirmou Rob Thompson, membro da colaboração ALPHA, instalada no CERN, na Suíça. A corrida pela captura da antimatéria já durava 10 anos, em uma disputa entre as equipes ALPHA, que utiliza os laboratórios do CERN, e ATRAP, sediada na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. A equipe ALPHA tem atualmente mais de 40 membros, de 15 universidades ao redor do mundo, incluindo os brasileiros Cláudio Lenz César, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Daniel de Miranda Silveira, atualmente no Laboratório Riken, no Japão.


Tanque de antimatéria

A quantidade de antimatéria aprisionada ainda é pequena, e não seria suficiente para alimentar os motores da nave Enterprise e nem para ameaçar o Vaticano, como no filme Anjos e Demônios. Mas é o suficiente para que os cientistas comecem a estudar aonde foi parar a antimatéria que se acredita ter sido criada no Big Bang. Foram aprisionados 38 átomos de antihidrogênio no "tanque de antimatéria" criado pelos cientistas, cada um deles ficando retido por mais de um décimo de segundo. O resultado foi obtido depois de 335 rodadas do experimento, misturando 10 milhões de antiprótons e 700 milhões de antipósitrons.


Átomos de antimatéria são capturados pela primeira vez


A antimatéria foi capturada durante 335 rodadas do experimento, misturando 10 milhões de antiprótons e 700 milhões de antipósitrons. O rendimento no aprisionamento dos átomos de antimatéria ainda é baixo - por volta de 0,005% - mas os cientistas afirmam que estão trabalhando para elevá-lo. Na verdade, o artigo que descreve a pesquisa apresenta uma série de inovações que tornaram possível a realização do experimento - a maioria das quais mereceria um artigo científico à parte. O experimento ALPHA (Antihydrogen Laser PHysics Apparatus) já havia feito história em 2006, quando os físicos conseguiram fazer uma reação química entre matéria e antimatéria, usando átomos de antihidrogênio para criar uma matéria híbrida. Os primeiros átomos de antihidrogênio de baixa energia produzidos artificialmente - constituídos por um pósitron ou elétron de antimatéria, orbitando em um núcleo de antiprótons - foram criados lá mesmo, no CERN, em 2002. Mas até agora tinha sido impossível isolá-los, e eles acabam se chocando com átomos de matéria normal, aniquilando-se em um flash de raios gama apenas alguns microssegundos depois de serem criados - algo que pode ser extremamente útil para a construção de um laser de raios gama. Em um experimento não diretamente relacionado, realizado em 2005, um grupo de físicos conseguiu criar o positrônio, um átomo exótico, feito de matéria e de antimatéria: um elétron e um pósitron (anti-elétron) ligados um ao outro, mas sem um núcleo.


Simetria de CPT

"Estamos chegando perto do ponto em que poderemos fazer algumas classes de experimentos sobre as propriedades do antihidrogênio," disse Joel Fajans, outro membro da equipe. "Inicialmente, serão experiências simples para testar a simetria CPT, mas já que ninguém foi capaz de fazer esse tipo de medição em átomos de antimatéria até hoje, será um bom começo," explica o cientista. A simetria CPT (carga-paridade-tempo) é a hipótese de que as interações físicas não se alteram se você inverter a carga de todas as partículas, mudar sua paridade - isto é, inverter suas coordenadas no espaço - e reverter o tempo. Quaisquer diferenças entre o antihidrogênio e o hidrogênio, como diferenças no espectro atômico, violariam automaticamente a CPT, derrubando o Modelo Padrão da física de partículas e suas interações, e poderia explicar por que a antimatéria praticamente não existe no Universo hoje, apesar de ambas, matéria e antimatéria, terem sido criadas em quantidades iguais no Big Bang.


Tanque de antimatéria

Para aprisionar a antimatéria, os físicos resfriaram os antiprótons e os comprimiram em uma nuvem com um tamanho equivalente à metade de um palito de dentes - 20 milímetros de comprimento e 1,4 milímetro de diâmetro). Em seguida, usando uma técnica chamada autorressonância, a nuvem de antiprótons frios e comprimidos foi superposta a uma nuvem de pósitrons de dimensões semelhantes. Os dois tipos de partículas então se juntaram para formar o antihidrogênio. Tudo isto acontece dentro de uma garrafa magnética, que prende os átomos de antihidrogênio. A armadilha magnética é um campo magnético especial, que usa um estranho e caríssimo ímã supercondutor de oito pólos - um octupólo - para criar um plasma mais estável. "Atualmente nós conseguimos manter os átomos de antihidrogênio presos por pelo menos 172 milésimos de segundo - cerca de um sexto de segundo - tempo suficiente para nos certificarmos de que os apanhamos," disse Jonathan Würtele, outro membro da equipe. De Agosto a Setembro de 2010, a equipe detectou um átomo de antihidrogênio em 38 dos 335 ciclos de injeção de antiprótons. Dado que a eficiência do detector usado é de aproximadamente 50 por cento, a equipe calculou ter capturado cerca de 80 dos vários milhões de átomos de antihidrogênio produzidos durante esses ciclos.


(Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br)

16/10/2010

[Poema] Dialética

É claro que a vida é boa
E a alegria, a única indizível emoção
É claro que te acho linda
Em ti bendigo o amor das coisas simples
É claro que te amo
E tenho tudo para ser feliz
Mas acontece que eu sou triste...

Vinícius de Moraes

12/10/2010

[...] Vida

E nós... surgidos de um sopro de vida que implora para perdurar, implora no âmago do nosso ser... E viver bem? Não seria um morrer para infelicidade? E um preparar-se para eternidade? Só posso provar isso existindo, porque não basta apenas ser e não viver...

(Luis Valério Prandel)

11/10/2010

[Poema] Criança eternamente

É com grande alegria que falo de quem já foi criança um dia Ser inocente não tem maldades apenas sinceridade consciente. Coração puro, sem ressentimentos por quem foi maltratado, apenas amor por quem foi bem cuidado. Criança é ser inquieto dar piruetas no ar, pular corda, jogar pião, jogar bola, sem nada se preocupar. Não conhece o mundo que lhe espera que lhe maltratara, que rouba suas alegrias seus encantos, sua supremacia. Deveríamos ser crianças eternamente viver de fantasias acreditar uns nos outros sem demagogia. Pena que a infância é tão pouco tempo acho que depois que Deus, se arrependeu de criar o Homem, ele se arrependeu de não eternizar as crianças.

Alecsandro Mendes Trevisan

08/10/2010

[...] Pedra


Olho fixamente uma pedra, que está sobreposta no espaço e no tempo. Observo a sua forma, seus contornos de uma maneira mais detalhada possível e que foram moldados por chuvas a ventos. Quantas vidas e quantas eras já viram ou virão esta pedra. Parece tão estática à primeira vista quando a imaginamos fixa no espaço, porém tão insistente ao tempo. Agora a pedra está contida em minha memória por pouco tempo comparado ao tempo de minha vida (a não ser que a morte venha antes da pedra se perder em meu inconsciente). Olho esta pedra e penso na vida e na morte... propriedade que esta pedra nunca possuirá, pois é algo inanimado. Reparo que a origem da palavra inanimado vem de "sem alma" e se posso pensar isso é porque tenho alma, isto é, eu vivo e faço uso da razão, logo não sou um ser inanimado. Chego a conclusão que esta pedra não é algo estático, pois foi transportada em meu pensamento e depertou ideias. Também, não é tão duradoura comparada a minha alma.

(Luis Valério Prandel)

07/10/2010

[Física, Filosofia e Fé] Deus e o dr. Hawking

Recentemente, o físico Stephen Hawking, contrariando suas afirmações anteriores, disse que o universo bem poderia ter surgido do mero jogo espontâneo das leis físicas, sem nenhuma intervenção de um Deus criador.

Passou o tempo em que as declarações de físicos eram ouvidas como decretos divinos. Hoje elas se arrogam uma autoridade supradivina, julgando e suprimindo o próprio Deus. Mas nem mesmo se contentam em fazê-lo na esfera das puras considerações teóricas: estendem sua jurisdição a todo o campo da existência social, exigindo que a educação, a cultura e as leis se amoldem à sua cosmovisão científica, sob a pena de serem condenadas como atos de fanatismo e crimes contra o Estado democrático.

Ao mesmo tempo, no entanto, os signatários desses decretos pavoneiam-se de uma modéstia epistemológica exemplar, jurando praticar a constante revisão de suas próprias crenças e jamais impor a ninguém alguma verdade científica definitiva, a qual, admitem, nem mesmo existe.

A coexistência, num mesmo cérebro, de presunções tão avassaladoras, com um sentimento tão cândido de abstencionismo crítico, já deveria bastar para mostrar que algo, nesse cérebro, não funciona bem.

Desde logo, raramente vemos um desses pontífices do conhecimento mostrar alguma consciência da distinção entre o mundo real e o objeto de estudos da sua ciência especializada.
O "universo" a que se refere o prof. Hawking não é o da experiência humana geral, mas o universo abstrato tal como conhecido pela ciência física. Nem o prof. Hawking, nem qualquer outro cientista da sua área, pode nos oferecer a mais mínima prova de que o universo da física seja "real".

Ao contrário, não há problema mais espinhoso, para todos eles, que o do estatuto ontológico das partículas estudadas pelo ramo mais desenvolvido e mais exato da ciência, a física quântica. Eles sabem muito, sabem quase tudo sobre essas partículas, mas não sabem o que elas são, nem em que sentido a palavra "realidade" poderia aplicar-se a elas.

O fato mesmo de que a presença do observador modifique o comportamento delas levou muitos desses cientistas às mais extremadas especulações sobre o caráter subjetivo – ou "espiritual" – de todo o universo físico.

Quando não sabemos se uma coisa existe na mente, fora da mente ou em ambos esses lugares ao mesmo tempo, e quando, nesta última hipótese, não sabemos onde está a articulação que une os dois aspectos da coisa, é forçoso reconhecer que tudo o que conhecemos dela é a sua aparência.

O universo da física é um sistema de aparências, de "fenômenos", que coincide com o mundo real sob certos aspectos, mas difere dele em outros. Perguntar se um sistema de aparências poderia ter surgido sozinho ou necessitaria de um Deus para criá-lo não só é uma especulação ociosa, mas, com toda a evidência, não tem nenhum alcance sobre a questão da origem do mundo real.

Quando o prof. Hawking diz que "o mundo" poderia ter surgido sozinho, o que ele quer dizer é que o "seu" mundo, um determinado sistema de aparências fenomênicas, considerado tão somente na sua consistência interna abstrata – supondo-se que esta seja cabalmente conhecida, o que ainda está longe de ser verdade – "pode" ser concebido, sem contradição lógica, como resultado espontâneo da atuação das suas próprias leis, sem a intervenção de um elemento externo.

Dizer isso é praticamente não dizer nada – nem mesmo a respeito do puro sistema de aparências enquanto tal. É apenas afirmar uma possibilidade lógica concernente a um grupo de hipóteses. Transmutar isso numa declaração taxativa de que "Deus não criou o mundo" é um hiperbolismo retórico que raia a insanidade ou o charlatanismo puro e simples.

Nenhum cientista sério tem o direito de ignorar as dificuldades quase insuperáveis que se interpõem entre as leis da física quântica e qualquer afirmação, por modesta que seja, sobre a natureza da realidade em geral. A primeira dessas dificuldades é que a física quântica não está segura nem mesmo quanto ao estatuto de realidade dos seus próprios objetos de estudo.

Para piorar as coisas, o dr. Hawking não está falando nem de física quântica. Está falando do Big Bang, uma teoria que extrai contribuições da física quântica mas não tem um milésimo da credibilidade que, dentro dos seus limites, ela indiscutivelmente possui.

Em termos estritos, o que o dr. Hawking disse é que o Big Bang poderia, em teoria, ter acontecido pela ação espontânea das quatro forças que o compõem, sem nenhuma ajuda externa. Mesmo supondo-se que essa afirmação seja estritamente verdadeira (não tenho a menor condição de confirmar ou negar isso agora), restariam os seguintes problemas:

(1) Se há forças que o precederam e determinaram, o Big Bang não é "a origem do mundo", mas só de uma fase determinada da existência.

(2) De onde vieram as quatro forças? Surgiram do nada ou foram criadas?

(3) Que uma coisa possa acontecer em teoria não prova que tenha acontecido necessariamente.

(4) Não sabemos sequer se o Big Bang aconteceu ou apenas pode ter acontecido.

Traduzida em linguagem lógica, a declaração do prof. Hawking significa: "Há uma possibilidade de que outra possibilidade seja causa sui e não a decorrência de uma terceira possibilidade." Molto bello, não nos diz nada a respeito do que aconteceu realmente. Muito menos responde à pergunta mais decisiva da filosofia, assim enunciada por Leibniz: "Por que existe o ser e não antes o nada?"

Qualquer que seja a competência de que desfrute na sua área de estudos, o dr. Hawking com frequência comporta-se como um astro do show business, impressionando a platéia com declarações espetaculares que se tornam ainda mais espetaculares quando, uns anos depois, ele as desmente com o mesmo ar de certeza com que as proclamou.



Fonte: http://www.olavodecarvalho.org/semana/100913dc.html

29/09/2010

[Música] The Smiths

The Smiths foi uma banda inglesa, surgida na cidade de Manchester e bastante popular na década de 1980. A sua música já recebeu diversas classificações ao longo dos anos, seja como Pós-punk, Rock Alternativo ou até mesmo o abrangente (e genérico) rótulo de Rock Inglês. O grupo existiu formalmente entre 1982 e 1987, alcançando o sucesso no seu país em 1984. O nome é uma curiosidade: Smith é o sobrenome mais popular na Inglaterra. O objetivo era mostrar que a banda era formada de pessoas comuns. Entre seus principais sucessos destacam-se as canções The Boy With The Thorn In His Side, How Soon Is Now, This Charming Man, Ask, Heaven Knows I'm Miserable Now, Bigmouth Strikes Again, Panic e There Is a Light That Never Goes Out.


Panic

Panic on the streets of London/Panic on the streets of Birmingham/I wonder to myself/Could life ever be sane again/On the Leeds side-streets that you slip down/I wonder to myself/Hopes may rise on the Grasmeres/But honey pie, you're not safe here/So you run down/To the safety of the town/But there's panic on the streets of Carlisle/Dublin, Dundee, Humberside/I wonder to myself//Burn down the disco/Hang the blessed d.j./Because the music that they constantly play/It says nothing to me about my life/Hang the blessed d.j./Because the music they constantly play/On the Leeds side-streets that you slip down/On the provincial towns that you jog'round//Hang the d.j., hang the d.j., hang the d.j./Hang the d.j., hang the d.j., hang the d.j./Hang the d.j., hang the d.j., hang the d.j./Hang the d.j., hang the d.j./Hang the d.j., hang the d.j.

Pânico
(tradução)
Pânico nas ruas de Londres/Pânico nas ruas de Birmingham/Eu me pergunto/Poderia a vida ser sã novamente/Nas ruas de Leeds nas quais você passa/Eu me pergunto/Esperanças podem surgir em Grasmere/Mas, querida, você não está a salvo aqui/Então você corre/Para a segurança da cidadeMas há pânico nas ruas de Carlisle/Dublin, Dundee, Humberside/Eu me pergunto//Incendeiem a discoteca/Enforquem o bendito DJ/Porque a música que eles tocam constantemente/Não me diz nada sobre a minha vida/Enforquem o bendito DJ/Porque a música que eles tocam constantemente//Nas ruas de Leeds nas quais você passa/Nas cidades provincianas em que você passeia/Enforquem o DJ, enforquem o DJ, enforquem o DJ/Enforquem o DJ, enforquem o DJ, enforquem o DJ/Enforquem o DJ, enforquem o DJ/Enforquem o/DJ, enforquem o DJ/Enforquem o DJ, enforquem o DJ.

The Boy With the Thorn in His Side

The Boy With The Thorn In His Side/The boy with the thorn in his side/Behind the hatred there lies/A murderous desire for love/How can they look into my eyes/And still they don't believe me/How can they hear me say those words/And still they don't believe me/And if they don't believe me now/Will they ever believe me?/And if they don't believe me now/Will they ever will they ever believe me?//The boy with the thorn in his side/Behind the hatred there lies/A plundering desire for love/How can they see the love in our eyes/And still they don't believe us/And after all this time/They don't want to believe us/And if they don't believe us now/Will they ever believe us?/And when you want to Live/How do you start?/Where do you go?/Who do you need to know?

O Garoto Eternamente Atormentado (tradução)
O garoto eternamente atormentado/Por trás do ódio jaz/Um desejo homicida por amor/Como eles podem olhar em meus olhos/E continuar sem acreditar em mim?/Como eles podem me ouvir dizer aquelas palavras/E continuar sem acreditar em mim?/E se eles não acreditam em mim agora/Eles vão acreditar algum dia?/E se eles não acreditam em mim agora/Eles vão acreditar, eles vão acreditar algum dia?//O garoto eternamente atormentado/Por trás do ódio jaz/Um desejo de roubar amor/Como eles podem ver o amor em nossos olhos/E continuar sem acreditar em nós?/E depois de todo esse tempo/Eles não querem acreditar em nós/E se eles não acreditarem em nós agora/Eles vão acreditar algum dia?/E quando você quer viver/Como você começa?/Onde você vai?/Quem você precisa conhecer?


25/09/2010

[...] Sonhador

Um sonhador... eterno sonhador... portador de infinitos sonhos... É aquele que desloca-se ao longo da imensa estrada de sua imaginação... Ao longo do caminho encontra um descanso seguro na esperança... Quando chega a seu destino não para, usa-o como abrigo e depois prossegue a viagem rumo a outros destinos... Tantos sonhos... quantas pedras... quantas flores... tantas cores... Uma viagem dentro do universo da intuição e também sobre o mundo da razão... Viajando, sonhando, esperando e por fim alcançando...

(Luis Valério Prandel)

24/09/2010

[Filosofia] Intuição

A Intuição é mais forte que a Razão

Devemos sempre dominar a nossa impressão perante o que é presente e intuitivo. Tal impressão, comparada ao mero pensamento e ao mero conhecimento, é incomparavelmente mais forte; não devido à sua matéria e ao seu conteúdo, amiúde bastante limitados, mas à sua forma, ou seja, à sua clareza e ao seu imediatismo, que penetram na mente e perturbam a sua tranquilidade ou atrapalham os seus propósitos. Pois o que é presente e intuitivo, enquanto facilmente apreensível pelo olhar, faz efeito sempre de um só golpe e com todo o seu vigor.
Ao contrário, pensamentos e razões requerem tempo e tranquilidade para serem meditados parte por parte, logo, não se pode tê-los a todo o momento e integralmente diante de nós. Em virtude disso, deve-se notar que a visão de uma coisa agradável, à qual renunciamos pela ponderação, ainda nos atrai. Do mesmo modo, somos feridos por um juízo cuja inteira incompetência conhecemos; somos irritados por uma ofensa de carácter reconhecidamente desprezível; e, do mesmo modo, dez razões contra a existência de um perigo caem por terra perante a falsa aparência da sua presença real, e assim por diante.
Em tudo se faz valer a irracionalidade originária do nosso ser.


15/09/2010

[...] Eu sou...

Eu sou uma alma emaranhada em um organismo complexo moldado por um Criador...

Eu sou uma fonte de incontáveis sentimentos resultantes de diversos acontecimentos absorvidos através dos meus sentidos ao longo do tempo...

Eu sou diferente de alguém que poderia ser, pois se eu o fosse não seria eu, minha essência entraria em decadência...

Eu sou um ser que pode ser moldado, mas nunca mudado por completo; afetado temporariamente, mas jamais destruído; e com grande potencial para amar a vida e os seres viventes e Aquele que É...


(Luis Valério Prandel)

14/09/2010

[...] Excentricidade

Observo e ajo no mundo de maneira legalmente não convencional e sou levado ao anátema... Faço o que é comum e sou classificado como escória... O meio termo também leva-me a condenação, pois sou então considaderado indeciso... Logo eu quero ser rotulado como um excêntrico, moralmente e eticamente correto, para não estar centrado nos extremos (pois ambas convergem-nos a bestialidade) e nem em meio aos meio-termos. Enfim... não mais existirei diante dos juízes e dos carrascos da alma!!!

(Luis Valério Prandel)

11/09/2010

[Física] Leis da Física podem variar ao longo do Universo

|Clique aqui para ler o artigo original|


Pelos dados obtidos pelos pesquisadores, a constante alfa não seria constante, mas variável, contrariando o princípio da equivalência de Einstein, que estabelece que as leis da física são as mesmas em qualquer lugar.

Uma equipe de astrofísicos está propondo uma teoria que muda radicalmente a forma como entendemos o Universo.

Em um artigo ainda não aceito para publicação em revistas científicas, o grupo afirma ter encontrado indícios de que as leis da física são diferentes em diferentes partes do Universo.

Constante alfa

O artigo propõe que uma das supostas constantes fundamentais da natureza talvez não seja assim tão constante.

Em vez disso, este "número mágico", conhecido como constante de estrutura fina - ou constante alfa - parece variar ao longo do Universo. A constante alfa mede a magnitude da força eletromagnética - em outras palavras, a intensidade das interações entre a luz e a matéria.

Há alguns anos, físicos propuseram que alfa poderia ter variado ao longo do tempo - numa escala de 12 bilhões de anos - mas agora os físicos propõem que ela varia ao longo do espaço.

Pelos dados obtidos pelos pesquisadores, a constante alfa não seria constante, mas variável, contrariando o princípio da equivalência de Einstein, que estabelece que as leis da física são as mesmas em qualquer lugar.

"As implicações para o nosso entendimento atual da ciência são profundas. Se as leis da física passam a ser apenas 'sub-leis locais', pode ser que, embora a nossa parte observável do Universo favorece a existência da vida e dos seres humanos, outras regiões mais distantes podem ter diferentes leis que se oponham à formação da vida, pelo menos tal como a conhecemos," especula ele.

Eixo magnético universal

As conclusões dos pesquisadores foram baseadas em medições realizadas com o Very Large Telescope (VLT), no Chile, e com os maiores telescópios ópticos do mundo, no Observatório Keck, no Havaí.

"Os telescópios Keck e VLT estão em hemisférios diferentes - eles olham para direções diferentes ao longo do Universo. Quando olhamos para o norte com o Keck, vemos em média um alfa menor nas galáxias distantes, mas quando olhamos para o sul com o VLT, vemos um alfa maior," explica o Dr. Julian King, coautor do trabalho.

A variação observada é muito pequena, não mais do que 1 parte em 100.000. "Mas é possível que variações muito maiores possam ocorrer fora do nosso horizonte observável", especula King.

"Depois de medir a constante alfa em cerca de 300 galáxias distantes, surgiu uma consistência: este número mágico, que nos dá a força do eletromagnetismo, não é o mesmo em todos os lugares, como ele é aqui na Terra, e parece variar continuamente ao longo de um eixo preferencial através do universo," explica o professor John Webb, da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália.

Leis da Física podem variar ao longo do Universo


A variação da constante alfa foi detectada como uma continuidade ao longo do espaço, o que daria uma espécie de "eixo preferencial" para o Universo - é como se houvesse um eixo magnético universal, atravessando todo o Universo observável, da mesma forma que há um eixo magnético de polo a polo da Terra.


Este talvez seja o elemento mais intrigante da proposta, o fato de a variação ter sido detectada como uma continuidade ao longo do espaço, o que daria uma espécie de "eixo preferencial" para o Universo - é como se houvesse um eixo magnético universal, atravessando todo o Universo observável, da mesma forma que há um eixo magnético de polo a polo da Terra.

De forma bastante interessante, esse eixo magnético universal coincide com medições anteriores que deram origem à teoria do chamado Fluxo Escuro, que indica que uma parte da matéria do nosso Universo estaria vazando por uma espécie de "ralo cósmico", sugada por alguma estrutura de um outro universo.

Variação das leis da física

Se os dados se confirmarem - e não tiverem outra explicação menos revolucionária - um achado como esse poderia obrigar os cientistas a repensarem totalmente sua compreensão das leis da Natureza.

"A constante de estrutura fina, e outras constantes fundamentais, são absolutamente centrais para a nossa teoria atual da física. Se elas realmente variam vamos precisar de uma teoria melhor, mais profunda," arrisca o Dr. Michael Murphy, coautor do trabalho.

A variação das leis da física, seja no espaço ou no tempo, sempre ocupou a mente dos cientistas. Pelas teorias atuais, uma pequena variação de alfa, por exemplo, significaria que as estrelas não produziriam carbono, a base da química que forma a vida na Terra.

É por isso que os cientistas afirmam que são as características "especiais" deste nosso ponto no Universo que criam as condições para a vida como a conhecemos, características estas que poderiam não existir em outros pontos. Uma afirmação de resto circular - poderia haver outros "pontos de equilíbrio", que dariam origem a formas de vida diferentes da nossa, algo como "se a vida não fosse assim, seria diferente" - descartada, obviamente, a hipótese da "não-vida".

"Embora uma 'constante variável' possa abalar a nossa compreensão do mundo que nos rodeia, afirmações extraordinárias exigem evidências extraordinárias. O que estamos descobrindo é extraordinário, não há dúvida sobre isso," diz Murphy.

Talvez. Mas tudo recomenda que se espere até que o artigo seja revisado por outros cientistas e aceito para publicação em uma revista conceituada. Resta saber, sobretudo, se os outros cientistas acharão que uma variação de 1 em 100.000 é assim tão extraordinária.



Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br

22/08/2010

[...] Dia escuro e noite clara


O sol brilhou...
A vida exaltou...
E um sentimento exclamou...
As mentes são iluminadas, mas tu não iluminas quando mentes
A luz e o sopro foram espalhados...
Também a escuridão foi disseminada nas mentes...
Sombras e luzes, breus e raios foram misturados
A brisa suave se propagou e a claridade refletiu
Matando a noite e o escuro foi sumindo
Depois o lume se foi e a nuvem escura surgiu
O dia morreu e o clarão foi ferido
Uma sequência interminável de lua e sol
O sol reflete na lua, mas a lua não reflete no sol
Minha mente: dia e noite, ideias limpas e obscuras
Minha vida: brilhos e sopros, nuvens claras e escuras
...e tudo oscila continuamente e indefinidamente
na exaltada vida e na iluminada mente...

(Luis Valério Prandel)

Ver também