A Grande Porção de Lixo do Pacífico, chamada ainda de Grande Depósito de Lixo do Pacífico, Grande Ilha de Lixo do Pacífico ou Grande Sopa de Lixo do Pacífico, tal como descrita principalmente pelo pesquisador Charles J. Moore desde 1997, é uma região do Oceano Pacífico de extensão incerta, sendo descrita como do tamanho dos EUA, embora careça de fontes precisas. Foi descrita em fevereiro de 2008 no site da BBC e no jornal britânico The Independent.
É composta principalmente de plástico proveniente das costas marítimas, e é de difícil detecção, já que os satélites não conseguem captar sua presença, sendo possível avistá-la somente a partir de embarcações marítimas. Esta "massa plástica" flutua e se envolvem no giro oceânico devido às correntes oceânicas. Segundo Deixonne, ecologistas e cientistas são os únicos interessados em sanar o problema, uma vez que a área oceânica onde se localizam a massa de dejetos "se encontra em águas pouco transitadas pela navegação mercantil e turística".
Cientistas alertam que a "sopa de microplástico", cujas partículas medem menos de cinco milímetros, ameaçam alterar o ecossistema marinho porque favorecerem a reprodução de um tipo de inseto que serve de alimento para peixes, tartarugas e aves.
Atualmente, os cientistas estimam que a massa de lixo localizada na região do Giro Subtropical do Norte do Pacífico, conhecida como Grande Mancha de Lixo do Pacífico, ocupa uma área equivalente a duas vezes o território de Goiás, cerca de 695.660 km2.
Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), 13.000 partículas de lixo plástico são encontradas em cada quilômetro quadrado do mar, mas o problema é maior no Norte do Pacífico. O acúmulo de plástico no centro dessa região é favorecido pelo movimento das correntes marítimas e dos ventos.
Fontes: UOL Ciência, Arauto do futuro, Jornal "O Globo", Zero Hora, Revista Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário